quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Eu pago

Olho para aqueles olhos e desisto de pensar no pior. Sou otimista, claro. Algumas vezes perco o raciocínio imaginando o sorriso cravado feito nuvens límpidas em sua face. Queria arrancar a esperança de nunca mais ter esperanças contigo. Você me faz mal, mas é um mal tão bom... Já acordo aguardando o momento que dormiremos juntos, agarradinhos, num oceano de loucuras livres em formato de conchinha. Você me aquece mesmo nas memórias mais frias. Distante? Sou simplesmente uma parte do que você cuspiu e largou entre a Av. Brás de Pina e o terceiro gole de Martini. Cuspa-me outra vez, porque se esse for o preço para sentir novamente o gosto de sua boca, eu pago.

Me descupem por tanto tempo de espera. Desta vez, voltei pra ficar!